
A situação da Praça das Bandeiras era mais uma na história das cidades contemporâneas, quando a violência urbana se achega e utiliza os espaços públicos para trazer insegurança e desmobilizar a verdadeira vocação de uma praça, que é encontro e convivência. Desde 2010, optamos por nos organizar e mudar o cenário que estávamos vivenciando naquele espaço, pois lá havia se tornado a Cracolândia da cidade.
Para reverter esse processo de degradação, a sociedade civil organizada se reúne em um Coletivo de Amigos da Praça para ocupar culturalmente a praça e reavivar a vocação desse espaço, tornando possível a democratização da cultura com: Cinema, saraus, teatro, música, transformando o espaço que antes era tomado pelo tráfico em música ao pôr do sol aos domingos, espetáculos de teatro, em Saraus de poesia, jogos culturais, festivais, feiras e muito mais. Invocando o sentimento de pertencimento para o exercício da cidadania.
“A praça é do povo, igual o céu é do condor”, quando oportunizamos a democratização da cultura numa praça pública, de fato, valorizamos o público ante o privado. Ao incentivarmos a ocupação permanente de um território, promovemos a visibilidade de diversos grupos de linguagens artísticas a intercambiarem suas artes, tendo como palco a praça pública.
Hoje somos oficialmente CERTIFICADOS como Ponto de Cultura pelo MINC, através da disputa do Edital dos Pontos de Cultura do Estado/SP, onde recebemos a pontuação máxima, 100 pontos! Isso significa trabalho, dedicação, amor e compromisso COM A CONVIVÊNCIA, COM A UNIÃO, COM O AMOR A UM TERRITÓRIO!
Gratidão, Raquel Nascimento, por tudo! Gratidão a todas as pessoas que ocupam e se preocupam com a Praça das Bandeiras, ELA EXISTE E RESISTE! 💪























