Quatro famílias beneficiárias do Programa de Locação Social foram visitadas pelo prefeito Edinho, pelo coordenador de Habitação, Alcindo Sabino, e pela equipe de Habitação na tarde de sexta-feira (6).
Desde a reformulação do programa, no ano passado, 169 famílias já foram atendidas. No momento, 111 famílias estão participando da Locação Social, totalizando 337 pessoas (a renda média por pessoa é de R$ 217,62). Dos beneficiários, 52 são mulheres arrimo de família e nove são idosos.
Foram visitadas as casas de Cristiane Santos da Silva, que mora no Jardim das Hortênsias com o companheiro e dois filhos; de Andreia Oliveira Fontes, que mora com o filho no Parque São Paulo; de Daniela Cristiani Vicente Schommer, que reside com os filhos também no Parque São Paulo; e de Aparecido Gomes de Melo, que mora com a companheira, Neusa, no Jardim Santa Lúcia.
Durante a visita na casa de Daniela, Edinho fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais e falou sobre como o Programa de Locação Social muda a vida das pessoas que mais precisam.
“É um dos programas mais bonitos que a Prefeitura tem. É um programa que ajuda as famílias que mais precisam. Aquelas famílias que foram despejadas, em que o arrimo da família é uma mulher vítima de violência, famílias que enfrentam diversas dificuldades na vida e não conseguem custear um aluguel. Estou visitando e vendo de perto como essa mão estendida está ajudando famílias que precisam”, afirmou Edinho.
“É uma lei criada. Tem um critério, um comitê que analisa quem é que vai se beneficiar. A família tem uma série de contrapartidas que precisa atender, como fazer cursos, qualificar-se profissionalmente, criar condições para ter a ‘porta de saída’. A Dani foi vítima de violência doméstica, sofreu muito, enfrentou diversas dificuldades. Foi quando ela teve acesso ao programa de aluguel social. Uma mão estendida quando ela vivenciava muitas dificuldades”, complementou o prefeito.
Daniela agradeceu à Prefeitura pela oportunidade. “O programa foi muito importante para mim, porque eu estava em uma situação psicológica e econômica muito difícil. Eu tenho três filhos e, antes, onde morava, qualquer chuvinha que dava ocorria enchente. Com o aluguel social, hoje eu moro bem melhor. Foi através do programa que consegui dar essa reviravolta na vida”, disse Daniela, que fez cursos no Espaço Kaparaó, com a equipe de Segurança Alimentar, e agora produz e vende marmitas congeladas, o que a tem ajudado a superar as dificuldades.
“Nós estamos atendendo quem realmente não tem condições de conseguir uma moradia. Nosso objetivo é dar dignidade a essas famílias. Não é um favor da Prefeitura. É um direito constitucional à moradia”, relata o coordenador Alcindo Sabino, que esteve na visita.
Sobre o programa
O programa é desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano, por meio da Coordenadoria de Habitação, e pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Outras secretarias e integrantes da sociedade civil também integram um comitê municipal que se reúne a cada 15 dias para avaliação e monitoramento do programa.
O período de permanência no aluguel social é de um ano, podendo ser prorrogado duas vezes por mais seis meses, totalizando o máximo de dois anos.
Com a recente alteração na legislação, o contrato de aluguel passou a ser feito diretamente entre o locatário e o proprietário do imóvel ou a imobiliária, reduzindo questões burocráticas e agilizando o processo. O dinheiro do aluguel é repassado pela Prefeitura ao beneficiário, que faz o pagamento ao dono da casa e presta contas mensalmente ao Município, comprovando a quitação do aluguel.