A técnica Roberta Batista afirmou que o desgaste físico ocasionou uma queda de rendimento do time. “Enfrentamos uma grande equipe, sabíamos do potencial e além disso o cansaço também bateu um pouco mais nessa rodada, entendendo que foi a nossa quarta partida em dez dias. Nosso time vem de uma partida muito difícil contra o Corinthians em Barueri, viajou e em seguida teve três rodadas difíceis pela Libertadores. Vejo que o time sentiu muito o cansaço e o calor, que também é muito forte aqui. Essas foram as principais dificuldades, além da qualidade da equipe adversária, que é muito boa, muito qualificada, muito bem treinada, e nos impôs muitas dificuldades no jogo”, justificou.
Com o resultado, as Guerreiras Grenás terminaram a fase inicial na liderança do Grupo A com 7 pontos, mesma pontuação do vice-líder, que foi o próprio Santa Fe, com um gol a menos de saldo. Dentro da chave, foram eliminados o Deportivo Cuenca do Equador, que terminou com 4 pontos, e o Sol de América do Paraguai, que não pontuou.
Na próxima fase, de quartas de final, a competição passa a ser disputada em mata-mata, jogo único, onde a Ferroviária terá pela frente o Cerro Porteño do Paraguai, em confronto marcado para esta sexta-feira (12), às 17h30, no Estádio Manoel Ferreira, em Assunção. Nenhuma equipe possui a vantagem do empate, por isso uma igualdade no marcador leva a decisão para os pênaltis.
Vale destacar que a Ferroviária disputa a Libertadores pela quinta vez, a terceira consecutiva, e luta pelo tricampeonato. Nas quatro participações anteriores na competição continental, o time araraquarense sagrou-se campeão em 2015, sucumbiu na primeira fase em 2016, foi vice-campeão em 2019 e novamente campeão em 2020.