O jornal O Imparcial conversou com mais um candidato a uma das 18 cadeiras da Câmara Municipal de Araraquara. O entrevistado é o mestre em Ciências Sociais e pesquisador, Matheus Henrique de Souza Santos, de 30 anos, que faz Doutorado em ‘Inovação no governo’ pela Unicamp. O candidato faz parte da direção estadual do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e, na direção municipal, coordena a Fundação, responsável por criar os programas e projetos do partido em diálogo com a sociedade.
Conheça as propostas do candidato:
“Andando pelas ruas e conversando com as pessoas, tenho sentido que o eleitor está ferido e descrente, em razão de tantos erros cometidos por políticos. A política se afastou das pautas populares e negou ser o berço da esperança dos cidadãos, e são exatamente esses dois sentimentos que a nossa candidatura tem respondido. Estamos ocupando o nosso tempo em tratar especificamente das pautas construídas de forma coletiva, buscando trazer para as nossas propostas os reais desejos da cidade de Araraquara.
Estamos mostrando que o vereador não precisa se limitar ao papel de fiscalizador. Fiscalizar é essencial e básico, mas olhando para a estrutura da Câmara e a dinâmica privilegiada da vereança, defendemos que o vereador seja um articulador político para unir as inteligências da cidade, como o setor privado e os funcionários públicos, e produzir soluções inovadoras aos problemas municipais.
Tenho dito para as pessoas que quando meu filho fica doente eu procuro um médico. Quando um dos meus filhos precisa de alfabetização, eu procuro professores. Então, por que na hora de escolher o vereador não levamos em consideração a sua história, propostas e o seu currículo? É claro que diploma não define um bom político, mas é a união dos três que o define. Evidente que alguém eleito sem formação específica pode buscá-la depois, mas não é isso que temos visto até agora. A história e o currículo são um porto seguro para se ter autonomia e coragem na Câmara Municipal para aprovar ou negar as propostas de qualquer Prefeito.
Tendo sido professor de Contabilidade, Contabilidade Pública e Economia brasileira, na UNESP de Araraquara, graduado em Administração Pública, com mestrado e finalizando o Doutorado pela UNICAMP, a única coisa que me interessa na política é Araraquara cada vez melhor. E para ter o meu apoio em projetos na Câmara o prefeito terá que provar que é este também o seu objetivo, sobretudo em um momento como o que estamos vivendo atualmente.
Desde a crise econômica, iniciada em 2014, tenho afirmado que a Política deve se ocupar, majoritariamente, da tarefa de construir um novo ciclo de desenvolvimento econômico e humano, não só nos municípios e estados, como em todo o país. Com o aprofundamento dessa realidade de diminuição da nossa indústria e dos empregos, somada à crise sanitária global do novo coronavírus, ficou evidente que não há mais tempo para se perder.
Para isso, tenho defendido duas vertentes. A primeira é a economia tradicional e, a segunda, são novos arranjos econômicos. Apresentei ao meu partido, o PDT, ideias que traduzem essas duas perspectivas. Por exemplo, na tradicional, a instituição das Empresas Simples de Crédito e, a mais ousada, um Banco Regional de Desenvolvimento, que buscaria recurso dentro e fora do Brasil. Na vertente dos novos arranjos econômicos situam ideias das economias Criativa, do Conhecimento, do Esporte e Popular. Também coloco ideias em outros setores como a defesa da política municipal de convivência com o meio ambiente; o Aplicativo Você-Vereador; o Fórum Permanente de Diálogo com os Servidores; a Semana de Tecnologia, entre outros e convido a todos para conhecerem minha página (@profmatheussantos) no Facebook.
Espero, de coração, que os araraquarenses no momento em que estiverem diante da urna, apenas sob os olhos de sua consciência, votem para estabelecermos, juntos, um novo momento para a cidade. Sem ódio, sem compromisso com donos de partidos e com muita responsabilidade com o futuro, elejam líderes políticos, não amigos, colegas ou conhecidos, mas Prefeito, vice e vereadores que sejam capazes de romper a mesmice e que tragam inovação política.
Minha angústia como cidadão, professor e pai de duas crianças é que fiquemos presos ao que há de menor na política e não na grandeza que ela pode oferecer às pessoas. São os compromissos, os acordos, os acertos e as ideias apresentadas durante o processo eleitoral e a vida do político que apontam se este será um líder na busca de soluções de nossos problemas ou se será apenas mais um para criá-los.
Deixo todo meu amor à cidade de Araraquara e o meu respeito às decisões que os eleitores tomarão nas urnas no próximo dia 15 de novembro. Estou, como sempre estive até aqui, à disposição de vocês”, finalizou Matheus.