Moradora do Jardim imperador reclama de falta de água recorrente e vazamento em via pública

Autarquia alega que reservatórios estão com nível muito baixo devido à falta de chuvas

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Uma moradora da Rua Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no bairro Jardim Imperador, procurou a nossa redação para fazer uma denúncia, nessa quarta-feira (4), sobre um vazamento de água em via pública. De acordo com a senhora Ariane, o vazamento já estava ocorrendo desde a noite anterior e ela já havia feito o pedido no Daae para o conserto, porém, teria recebido a resposta que não havia funcionários suficientes para fazer todos os reparos existentes em toda a cidade. “Eu liguei na terça-feira à noite, quando começou o vazamento, mas eles não vieram, aí eu liguei hoje [quarta] duas vezes, mas eles não vieram também. Eu falei com um funcionário do Daae que me disse que havia mais de 100 ordens paradas, porque não teria funcionários suficientes. Eu queria saber para onde está indo o dinheiro que a gente paga na água em Araraquara que é muito alto”, reclamou Ariane.

Outro problema apontado pela moradora é a falta de água recorrente no bairro nos últimos meses. “Aqui nós estamos ficando de três a quatro vezes por semana sem água e eles dizem que estão economizando água, mas quando tem um vazamento como esse aqui na minha rua, eles demoram para vir arrumar. Isso é um descaso com a população”, relatou a moradora.

Falta de água

O Imparcial questionou o Daae sobre os problemas apontados pela moradora.

Sobre o vazamento na rua Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, no Jardim Imperador, o Daae informou que o mesmo foi sanado na noite dessa quarta-feira (4).

Já sobre a falta de água, o Daae informou que o abastecimento de água em Araraquara é misto sendo parte realizado por captações superficiais (represas de captação) e parte subterrânea (poços). O Daae informa que o abastecimento de água dos bairros atendidos com captações superficiais está prejudicado devido à emergência climática, com a significativa redução das chuvas. Esta seca é a mais extensa e mais severa já vista no país, superando a estiagem de 2015, segundo o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden).

Manobras estão sendo realizadas para minimizar o impacto, porém, os níveis das represas estão com o volume abaixo da média histórica. Com isso, o Daae solicita à população que economize água.

Redação

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