O levantamento, realizado entre 27 de fevereiro e 4 de abril, segundo a revista Época, indica que 91% dos entrevistados em 52 empresas depositam confianças nos diários e nas publicações semanais de reportagens e análises. As agências de notícias também são bem avaliadas (71%). As informações consideradas como menos confiáveis são as encontradas nas mídias sociais (71%), segundo o estudo.
A pesquisa mostra que os principais receios das organizações são danos à reputação da marca (91% dos entrevistados), prejuízos à imagem da empresa (77%), perdas econômico-financeiras (40%) e credibilidade da companhia (40%). As fake news preocupam 85% das empresas. Apesar disso, 67% delas não tratam o assunto como um tema estratégico, e apenas 20% dizem ter estruturado departamento interno ou contratado serviços externos para acompanhar o assunto. “É um que erro acreditar que eventuais riscos causados pelas fake news possam ser mitigados. Isto levando em conta apenas uma estratégia de ‘pós-controle’. Talvez agora seja o momento para que empresas se previnam contra as fake news, investindo em profissionais, educação em comunicação e estratégias para que não sejam prejudicadas no futuro”, afirma Paulo Nassar, presidente da Aberje.
A maioria dos entrevistados (62%) afirmou não achar difícil identificar uma notícia falsa. Entre os fatores levados em conta na hora de confiar ou não em uma informação, estão a confiança no veículo (86%) e a no jornalista que produz o texto (52%). Para controlar a disseminação de boatos, os entrevistados apontaram como medida mais eficaz a remoção de contas falsas. Seguindo esse argumento, as plataformas de redes sociais foram consideradas por 64% como as principais responsáveis pelo combate às fake news. Já as instituições governamentais foram apontadas por 30% dos participantes como responsáveis pela luta contra as mentiras online.
Na contra-mão das fake news, versão impressa do jornal O Imparcial tem aumentado seu número de assinantes