domingo, 24, novembro, 2024

Produtividade da indústria brasileira cresceu 0,8% em 2018

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A produtividade da indústria brasileira aumentou 0,8% em 2018. O resultado é menor do que os crescimentos registrados nos dois anos anteriores, de 4,4%, em 2017, e de 1,8%, em 2016. A elevação da produtividade do Brasil em 2018 foi inferior a dos Estados Unidos, de 1,2%; Países Baixos, 1,3%; França, 2,3%, e Coreia do Sul, de 3,4%. E superior ao do Japão, de 0,6%; Itália, 0,6%; Reino Unido, de menos 0,1%; Alemanha, menos 1,1%; México, menos 2,1%, e Argentina, de menos 3,6%.

Os dados são da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade utiliza como indicador de produtividade a razão entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção.

“A produtividade da indústria brasileira aumentou mais durante a crise, período em que as empresas ampliaram os investimentos em melhoria da gestão, na busca por maior eficiência, enquanto que os trabalhadores, com medo do desemprego, também buscaram ser mais produtivos”, explicou a economista da CNI Samantha Cunha.

Segundo a economista, o crescimento menor da produtividade no Brasil em 2018, em relação aos anos anteriores, foi causada pela baixa demanda da indústria. “A queda no ritmo de aumento da produtividade ocorre porque, no ano passado, houve uma frustração das expectativas. As empresas acreditavam em um crescimento maior da demanda, programaram-se para a contratação das horas trabalhadas, mas a demanda não se realizou como o esperado, o que repercutiu na produção, que também cresceu menos que o esperado”.

Última década

Nos últimos dez anos, de 2008 a 2018, a produtividade na indústria brasileira cresceu 11,6%, o sexto melhor resultado entre dez parceiros comerciais avaliados. Na década, a França, com ganhos de 26,8%, teve o maior avanço na produtividade; Itália, Alemanha, Países Baixos e Coreia do Sul tiveram aumento entre 15,2% e 17,4%. Estados Unidos tiveram elevação de 7,3%; Reino Unido, 4,9%; e Argentina, 3,7%. Já o México teve diminuição da produtividade de 3,8% e o México, de 0,2%.

Redação

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