quinta-feira, 21, novembro, 2024

Servidores municipais devem entrar em greve no próximo dia 21

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O SISMAR (Sindicato dos Servidores Públicos de Araraquara e Região) convocou uma greve geral dos servidores a partir do dia 21 de dezembro. A categoria já estava em estado de greve e, depois de confirmada a convocação por parte do Executivo de uma sessão extraordinária na Câmara Municipal para votar a mudança no regime jurídico de trabalho dos servisores, resolveu marcar para a próxima segunda-feira (21) o início da greve dos servisores.

Nota do SISMAR

“Agora, a responsabilidade está nas mãos de cada servidor municipal de Araraquara que é contra o estatuto. O prefeito Edinho Silva confirmou seu desprezo pela opinião dos servidores e convocou sessão extraordinária da Câmara Municipal para votação do projeto que altera o regime jurídico dos servidores para estatutário. Sem audiência pública, sem debate franco.

Conforme decidido na assembleia, faremos greve geral no dia 21, desde às 0h01 e vamos colocar pressão nos vereadores para que eles adiem a votação e abram diálogo sobre o assunto por meio de audiências públicas.

É inacreditável a insistência do governo que se diz dos trabalhadores em fechar as portas para o diálogo. É inaceitável a crueldade do governo com seus servidores, obrigando-os a ir às ruas pedir diálogo em plena pandemia. Será imperdoável se os vereadores acatarem as ordens do governo e aprovarem o projeto.

Todos os servidores municipais podem e devem fazer greve, com exceção dos serviços de urgência e emergência. Precisamos de todos nesta luta.

E muita atenção aqui: Não é verdade que o projeto não atinge os atuais servidores. Todos poderemos ser estatutários em breve. O projeto da Prefeitura deixa uma brecha para, em pouco tempo, o prefeito decidir mudar todos para estatutários, mesmo os atuais. Não dá para acreditar só na palavra do prefeito.

É importante que toda a sociedade saiba que a culpa da paralisação do dia 21 e todas as suas consequências para a cidade é do prefeito Edinho Silva, que se nega ao básico da Administração Pública, que é o diálogo.

Os servidores não querem esse desgaste, ninguém quer ficar brigando, se expondo, com risco de ter salário descontado, de ser perseguido, muito menos em meio à pandemia e às vésperas das festas de fim de ano. Mas, quando as portas de qualquer negociação razoável se fecham e a perda de direitos é iminente, a greve é a última alternativa que resta para o trabalhador.

Por enquanto, pedimos que você que leu este texto se prepare para a greve do dia 21, converse com todos os seus colegas de trabalho e explique que nós só queremos mais debate sobre o assunto antes que ele seja votado, que não há razão para o prefeito ter tanta pressa já que ele diz que os atuais servidores não serão impactados. Enfim, não é razoável que o prefeito passe por cima da categoria sem dialogar.

Se o projeto for aprovado na segunda-feira, não termos como reverter a decisão e poderemos todos perder nossos direitos”, diz a nota.

Foto: O Imparcial

 

Redação

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