Waldemar Antonietto

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Luiz Carlos Bedran

“De vez em quando fazemos questão de registrar nas páginas dos

jornais os nomes de algumas pessoas, verdadeiras personalidades, que têm

realizado muito pela nossa cidade, pessoas essas que às vezes parecem ser

insubstituíveis pela experiência que acumularam durante anos e anos de

vida funcional.

É o caso do nosso prezado amigo Waldemar Antonietto, diretor do

Cartório Eleitoral que há mais de 25 anos vem trabalhando junto à classe

política da cidade região, sempre prestativo e solícito a todos quantos dele

necessitam, seja uma orientação prática a respeito dos inúmeros meandros

da lei eleitoral, seja a respeito das questões, diuturnamente a ele

apresentadas que se referem ao Juizado Especial de Pequenas Causas, do

qual também é responsável.

Não tem um minuto de sossego, principalmente nessa ocasião das

eleições municipais, onde os dirigentes partidários e candidatos têm

inúmeras dúvidas sobre aquilo o que se pode ou não fazer sem infringir o

Código Eleitoral.

Às vezes os próprios políticos têm um certo receio em consultar

informalmente o Dr. Wagner Corrêa, juiz eleitoral, talvez porque ainda

esteja presente no espírito popular a falsa ideia de que o poder do

magistrado é só feito para punir ou então só se manifesta quando

provocado formal e judicialmente.

Ledo engano, pois modernamente o Poder Judiciário tornou-se mais

acessível, mais popular e menos elitista, ainda mais em se tratando da

figura ímpar, humana e competente do Dr. Wagner Corrêa. Mas, mesmo

assim, este só é consultado em última instância, pois todos sempre

procuram o escrivão.

A personalidade simpática do Antonietto e extremamente acessível,

foi forjada na pequena cidade de Cândido Rodrigues, que, como toda

pequena cidade, é uma verdadeira escola de relacionamento humano, que

não é fácil de encontrar numa grande cidade como a nossa.

Sua imparcialidade, lisura e competência têm proporcionado sempre

eleições tranquilas e pacíficas, mesmo aquelas, como a atual, de vereador

e prefeito, onde os ânimos ficam sempre mais acirrados.

E com uma vasta e competente equipe, e num espírito de mutirão

cívico, tem conduzido, sob a valiosa orientação dos dignos juízes da

comarca e tem assegurado o curso pacífico das eleições a importante e

necessária rapidez no seu resultado.

Um abraço caloroso ao amigo Waldemar Antonietto”.

P.S. Esta crônica foi publicada no jornal O Imparcial em 2 de outubro de

1996. Post mortem, republico-a em sua homenagem, falecido um dia após

o Dia do Funcionário Público, 28 de outubro, servidor exemplar que

sempre foi.

E nossa amizade foi além da profissional, na ocasião em que, como

procurador do Estado de São Paulo, colaborava com o Poder Judiciário

quando da formação do Juizado de Pequenas Causas.

Como nas pescarias que íamos, nas confidências que me revelava, a

ponto de tocar clarineta na banda em Candido Rodrigues. E ainda, nos

bate-papos no Conselho do Clube Araraquarense, um pau para toda obra e

sem tempo quente com ele.

E nosso relacionamento com seus familiares e amigos. Abalou-o

muito o falecimento recente de D. Sonia, sua esposa querida. Registro

nossa solidariedade aos familiares e amigos.

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