sábado, 6, julho, 2024

Fábrica de charutos visa fomentar o turismo regional de negócios

Os tabacos são cultivados no recôncavo baiano e a empresa Puentes processa 1,5 tonelada de tabaco por ano.

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O vice-prefeito e secretário do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e do Turismo, Damiano Neto visitou na segunda-feira (28) a fábrica de charutos Diógenes Puentes, no Jardim Igaçaba, região noroeste de Araraquara.

O casal Diógenes Puentes e Patricia Brunetti Puentes, havanês e araraquarense, mostrou a linha de produção artesanal de charutos, o depósito climatizado e a área de eventos para degustação, essa decorada com imagens de Cuba.

Formado em História e Filosofia pelo Instituto Pedagógico de Havana e professor de espanhol, o cubano Diógenes Puentes resumiu ao vice-prefeito a criação da fábrica de charutos instalada há 5 anos em Araraquara.

“Aprendi ainda jovem a arte dos charutos artesanais com meu avô Carlos Puentes. Trabalhei na famosa fábrica cubana Romeu Y Julieta. Já imigrante no Brasil, em 1999, ajudei a criar a marca Don Porfírio. Após anos no mercado brasileiro, lancei a minha própria marca”, relatou Diógenes.

Damiano ressaltou o potencial de turismo de negócios na cidade e destacou o empenho da Prefeitura na geração de empregos.

“A empresa Diógenes tem 20 colaboradores e uma produção mensal de 20 mil unidades de charutos, que são distribuídas em vários estados do Brasil. Também tem uma área de degustação que movimenta a economia, com oportunidades na área de serviços, e agregados do setor gastronomia e bebidas”, observou o vice-prefeito.

O casal Puentes também planeja ampliar o vínculo da empresa com a cidade e região, por meio da arte valorizando artistas locais em seus produtos, inclusive o painel na entrada da empresa foi criado pelo artista João Paulo Malara Capparelli, o Jota Aracê.

Segundo Puentes, o relacionamento afetivo com Araraquara existe antes da fábrica de charuto. “Meu pai Diogénes Puentes era médico e trabalhou no hospital Santa Casa, no período de 2005 a 2009”, recordou.

Portfólio

A linha produzida na cidade pela Diógenes Puentes atende desde os iniciantes até os mais experientes, que apreciam um charuto de aroma rico e sabor intenso. O sabor brasileiro com alma cubana está disponível nas bitolas long filler, o premium, e médium filler, reunindo em seu blend os fumos da mata fina, mata norte e capa cubra.

Os tabacos são cultivados no recôncavo baiano e a empresa Puentes processa 1,5 tonelada de tabaco por ano.

Redação

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