A Penitenciária Regional de Araraquara, a Fundação Professor Doutor Manoel Pedro Pimentel (Funap) e a Fundação Observatório do Livro e da Leitura iniciaram, nesta segunda-feira (1º), o projeto Clube de Leitura Digital Palavra Mágica, na biblioteca da penitenciária, na zona leste da cidade.
De início, são dez tablets para os reeducandos lerem a obra “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, e na última semana de abril será realizado uma conferência virtual do conteúdo do livro. Após uma avaliação pessoal sobre o trabalho apresentado, o reeducando poderá ter remição de pena, que se estenderá a cada livro estudado.
“Incentivar a leitura é mais um passo na direção do cumprimento do principal objetivo da Fundação, que é o de guiar o reeducando para começar uma vida nova”, afirmou o vice-prefeito e secretário do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Damiano Neto, que representou o prefeito Edinho.
Damiano acrescentou que a “Prefeitura possui várias parcerias com os Centros de Ressocialização (feminino e masculino) e a Penitenciária, porque nós acreditamos nos projetos de reinserção. Todos têm direitos a uma segunda chance na vida”.
“São 50 mil livros disponíveis na biblioteca digital. Nós escolhemos os primeiros livros e depois os reeducandos escolherão os livros mais adequados, o que eles gostariam de ler. O projeto visa o crescimento pessoal, mais conhecimento, valorizar estórias de vida”, resumiu Galeno Amorim, presidente da Fundação Observatório do Livro e Leitura.
Também participaram do ato o diretor da Penitenciária de Araraquara, Marcelo Pedro Antônio, os vereadores Paulo Landim -presidente atual da Câmara – e Aluísio Braz, o Boi, que é vice-presidente da Câmara, o delegado federal Auris Brizola, da Polícia Federal em Araraquara, a advogada Josimara Ruiz, representante da OAB, o coordenador das Unidades Prisionais da Região Noroeste, Jean Ulisses Campos Carlucci, o diretor da Funap Alexandre Rodrigues Cabrera e outros convidados.