No início de abril, o vereador Emanoel Sponton (Progressistas) enviou o Requerimento nº 590/2025 à Prefeitura, solicitando informações sobre os motivos para a falta de medicamentos nas farmácias das unidades de saúde do município, conforme denúncias da população. Em resposta, o Executivo explica que as faltas observadas são ocasionadas por diversos fatores, como atrasos nas entregas por parte dos fornecedores; descontinuidade na produção de determinados itens pelos fabricantes; problemas logísticos relacionados à localização dos fornecedores e à programação de entregas pelas transportadoras, bem como a necessidade de abertura de novas atas de registro de preços.
“A administração municipal tem adotado uma série de medidas para mitigar os efeitos da indisponibilidade de medicamentos, tais como a realização de compras emergenciais, cobrança ativa dos fornecedores inadimplentes, articulação com os setores de compras, licitações, contratos e empenhos para agilização dos processos, aplicação das medidas administrativas cabíveis, como notificações e aplicação de penalidades previstas em contrato, além do acompanhamento contínuo e sistemático dos estoques pelo Almoxarifado Central de Medicamentos (ACM), em conjunto com a Subsecretaria de Gestão”, afirma o prefeito, Dr. Lapena (.PL)
Em relação ao cronograma de regularização do abastecimento, é informado que o tempo necessário para a reposição dos estoques está diretamente relacionado ao ciclo operacional, que envolve diversas etapas e setores, como compras, licitações, financeiro e contratos.
Além disso, o prefeito explica que o Almoxarifado Central de Medicamentos (ACM) é o setor responsável por gerenciar os estoques, desde a programação até o efetivo recebimento dos itens. Assim, de acordo com o gestor, o tempo de reabastecimento depende do prazo necessário para que os produtos sejam recebidos no ACM antes do esgotamento dos estoques, e, para isso, as requisições de compra são realizadas dentro dos prazos adequados, seja por meio de atas de registro de preços ou por processos emergenciais.
“A ausência de medicamentos compromete a saúde e o bem-estar da população. A falta de remédios afeta muitas pessoas, e quando eles não estão disponíveis, quem precisa pode ficar sem o tratamento adequado, o que pode piorar a saúde e até colocar vidas em risco. É fundamental que as autoridades e os responsáveis trabalhem juntos para garantir que os medicamentos cheguem a todos que precisam, promovendo um acesso à saúde de forma justa e eficiente”, conclui o vereador Emanoel Sponton (Progressistas).