sábado, 27, julho, 2024

Programa municipal “Saúde Cidadã” agiliza consultas, exames e cirurgias de pacientes do SUS

Eliana Honain apresentou balanço com os números de ações realizadas na Santa Casa; lançada há dez dias, nova fase do programa conta com um investimento de quase R$ 60 milhões

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Em uma live especial publicada na manhã desta terça-feira (23) na página da Prefeitura de Araraquara no Facebook, a secretária municipal de Saúde, Eliana Honain, fez um balanço com números e informações do “Saúde Cidadã”, programa criado para agilizar, em regime de mutirão, a realização de consultas médicas, cirurgias eletivas e exames represados para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde), em parceria com a Santa Casa de Araraquara e outros prestadores de serviços.

Eliana falou sobre o objetivo do programa. “É um programa que foi criado para tentarmos zerar as filas, exames, cirurgias eletivas e consultas de especialidades. O Sistema Único de Saúde tem 

realmente um histórico de filas, mas essas filas cresceram muito com a pandemia. Por conta disso, nós precisamos dar vazão a essa demanda da população. Este programa visa isso, dar uma continuidade, acelerando o número de consultas e especialidades de exames e também de cirurgias”, salientou.
O “Saúde Cidadã” foi criado em 2017 e, logo em seu primeiro ano, realizou mais de 20 mil procedimentos. No final de 2021, foi lançada uma nova fase, o “Saúde Cidadã – Pós-pandemia”, que priorizou exames e cirurgias eletivas que haviam ficado represados durante o período crítico da pandemia, somando mais de 10 mil procedimentos realizados. Nesta nova fase, lançada no último dia 13 de janeiro, estão sendo investidos R$ 59.994.124,00 que foram liberados pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde, estabelecidos pela Portaria MS/GM nº 1.678, de 27 de outubro de 2023. Os mutirões começaram em novembro.

Eliana apresentou um balanço de ações realizadas na Santa Casa. “Lembrando que outras cirurgias são realizadas, por exemplo, na própria maternidade Gota de Leite, e exames são realizados em todos os demais serviços, inclusive serviços privados. Nós fizemos o lançamento dessa fase no dia 13, há dez dias, e naquele dia nós completávamos 200 cirurgias eletivas, só aqui na Santa Casa. Hoje já são 353. Isso significa que o nosso programa, graças ao desempenho da Santa Casa, do seu provedor Jeferson Yashuda, está caminhando fortemente na realização desses procedimentos”, comentou.

Também há dez dias, essa fase do programa havia registrado 3 mil consultas de especialidades, número que também aumentou. “Hoje, já atendidas, foram 3.483 pessoas, mas queria ressaltar aqui que fora isso, nós tivemos o agendamento de 1.001 consultas e as pessoas faltaram, ou seja, 20% das pessoas faltaram nessas consultas. Lembrando que as pessoas recebem um atendimento por telefone, por WhatsApp, avisando o dia na sua consulta. Foram mais de 4 mil consultas agendadas, com a realização de 3.483. Então nós pedimos para quem não tiver condições de ir, pode pedir para reagendar para outro dia ou dizer que não quer mais, caso não precise. Isso é extremamente importante e é um processo de conscientização da nossa população”, orientou a secretária.

Eliana Honain também apontou que a Santa Casa realizou, nesta etapa do programa, um total de 686 exames. “É um volume muito grande porque aqui estão exames de uma grande demanda de ressonância magnética, de colonoscopia, de endoscopia, de raio-x contrastado, ultrassom. É um grande volume de exames que estamos realizando e isso mostra que o Saúde Cidadã vai caminhando muito fortemente para dar conta da nossa demanda reprimida”, ressaltou.

Ela falou também sobre o prazo estipulado para a conclusão dessa demanda. “Nós fizemos uma programação para que tudo isso termine até junho deste ano, porque é uma programação que fizemos baseada no número de pessoas que aguardam os exames e cirurgias. Se precisar ser postergado também vai ser postergado, mas a programação é que até junho de 2024 todas as pessoas tenham sido atendidas”, assegurou.

Eliana também frisou que a base da saúde é a atenção primária. “As pessoas vão para as unidades de saúde, se necessário são encaminhadas para as consultas com especialista e, se necessário, são encaminhadas para exames e para cirurgias. A porta de entrada continua sendo as unidades de saúde. É muito importante as pessoas frequentarem suas unidades de saúde, aproveitarem todas as ações que são oferecidas lá, que não são só consultas médicas, e colocarem a saúde em dia”, concluiu a secretária.

Redação

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