A secretária municipal de saúde, Eliana Honain, afirma que os últimos dois casos foram confirmados no domingo (14) e que a Vigilância de Araraquara está fazendo a sua parte, através do acompanhamento dos estudantes. Entretanto, o trabalho na moradia é mais difícil, já que possui as suas próprias regras.
“É muito difícil a situação mas estamos acompanhando , eles tem uma gestão própria e não aceitam a vigilância. Estamos fazendo uma intermediação, atuando em conjunto. Onde eram pra morar 2 , moram em 5, estão tudo irregular. Estamos fazendo o controle e a Unesp ficou de testar todos eles”, enfatiza Honain.
No último dia 09 , a Universidade anunciou o primeiro caso da doença na moradia. Segundo informações, o estudante sentiu alguns sintomas e procurou atendimento em uma das unidades de saúde município. Lá, foi realizado o teste e ele obteve confirmação do diagnóstico. O mesmo aconteceu nos dois últimos casos. Segundo a secretária Eliana, os estudantes foram até a UPA da Vila Xavier, realizaram o exame e testaram positivo.
Em um comunicado publicado no site da Unesp, a direção informa que o câmpus de Araraquara, realizou na última quarta-feira (10), em uma reunião com os profissionais da saúde e alunos da moradia estudantil com o propósito de orientá-los sobre os protocolos que deveriam ser seguidos em relação ao isolamento social e demais cuidados necessários para a preservação da saúde e contenção do contágio.
Nesta reunião foram esclarecidas as dúvidas sobre o teste RT-CPC com coleta através de swab de nasofaringe.
Os estudantes forma informados que este exame é bastante sofisticado, diferente dos testes rápidos, e possui alto custo quando realizado no setor privado (de R$ 250 reais a R$ 400 reais).
Em função disso, de acordo com o protocolo da prefeitura de Araraquara, ele é indicado apenas nos casos de indivíduos sintomáticos. Entretanto, devido a gravidade do caso e preocupados em assegurar a saúde a todos os indivíduos presentes na moradia estudantil, o comitê local, conseguiu excepcionalmente, junto à Vigilância Epidemiológica de Araraquara que todos os estudantes assintomáticos fossem testados.
A nota diz ainda que uma lista com nomes e dados dos alunos que estão residindo na Moradia seria encaminhada à Vigilância Epidemiológica de Araraquara, que ficará responsável em fazer a coleta do material para o teste RT-PCR.
Até a publicação desta matéria, a reportagem não conseguiu contactar a direção da Unesp.