domingo, 7, julho, 2024

Atividades artísticas vão marcar o lançamento da Feira Popular nos dias 6 e 13 de maio

Instalada na Passarela Orival Ramalho, ao lado do TCI, a feira vai abrigar 15 microempreendedores

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A Prefeitura de Araraquara, por meioda Coordenadoria do Trabalho e de Economia Criativa e Solidária, vinculado àsecretaria municipal do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, está organizando dois sábados de atividades artísticas na Passarela Orival Ramalho, ao lado do Terminal Central de Integração (TCI), para marcar o lançamento da Feira Popular. As atividades serão realizadas nos dias 6 e 13 de maio, das 10 às 14 horas.

O local vai abrigar 15 empreendedores, selecionados por meio de chamamento público, que ocuparão os estandes comercializando seus produtos, que incluem artesanatos, acessórios, eletrônicos, utensílios para casa, entre outros.

De acordo com o vice-prefeito e secretário municipal do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, a realização do lançamento da Feira Popular vai envolver a Secretaria Municipal de Cultura e Fundart, que serão responsáveis pela programação artística, e a Secretaria Municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública, que através da atuação da Guarda Civil Municipal e agentes de fiscalização de trânsito, vai articular o fechamento do tráfego de veículos na Avenida Brasil, durante o período do evento.

“Estamos colocando em prática um projeto que possibilitou a legalização do comércio de ambulantes, antes informal, concentrado principalmente na Rua Nove de Julho. É uma iniciativa que envolveu várias secretarias, que tirou esses empreendedores da informalidade e está oferecendo um espaço fixo e organizado para que eles possam trabalhar e gerar renda”, destaca Damiano Neto.

Para a microempreendedora Ana Paula Ferreira Quirino, que juntamente com o filho, já começou a organizar seu box na Feira Popular, é uma iniciativa válida, capaz de atrair clientes ao local.

“A ideia é muito boa como um ponta pé inicial. E cada um agora tem que se mexer para levar sua clientela até a passarela. O movimento é a gente que leva. As condições na rua 2 nunca foram ideais para nenhum ambulante; tinha fiscalização, tinha dias de chuva, tudo isso impedia os negócios. Agora, todos nós teremos um espaço próprio. Claro que tem coisas que precisam ser melhoradas, mas tudo é uma questão de tempo. De chegar e de se estabelecer”, afirma Ana Paula.

O artesão Cristian Adriano Cândido, concorda que a Feira Popular é uma nova perspectiva para o trabalho mais organizado em ponto fixo. “E qualquer iniciativa de atrair o público é muito bem-vinda. Lógico que ali tem melhorias que precisam ser feitas, mas a prefeitura está aberta e estamos conversando. Eu acredito que depois de tudo organizado, com todos bem instalados, a clientela vai saber que ali pode encontrar o produto que procura”, declarou.

“Eu não tenho nenhuma rejeição com aquele lugar, precisamos atrair público e a prefeitura está fazendo sua parte realizando esses eventos. Nós também precisamos fazer nossa parte para chamar a nossa clientela. Tudo no começo é mais complicado, precisa ser aprimorado. Mas precisa começar de alguma forma e é isso que está sendo organizado”, acrescentou o microempreendedor Lincon Souza Lucas, o Mano Lincon, que comercializa acessórios para celulares.

Damiano Neto reforça que a iniciativa de promover os sábados é um projeto-piloto, que tem a aprovação dos ambulantes envolvidos. “Queremos apresentar esse espaço à população, para que os clientes desses empreendedores passem a frequentar a Feira Popular. E serão sábados estratégicos, que antecedem o Dia das Mães, uma das melhores datas para o comércio. A programação completa será divulgada assim que estiver definida”, conclui o vice-prefeito e secretário municipal do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo.

Redação

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