A Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo, através da Coordenadoria Executiva do Trabalho e Economia Criativa e Solidária, iniciou mais uma etapa do Projeto “Saúde Mental e Economia Solidária: inclusão social pelo trabalho”, com a formação e sensibilização de usuários da Saúde Mental em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e com o Núcleo Multidisciplinar Integrado de Estudos, Formação e Intervenção em Economia Solidária (NuMI-EcoSol) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), com o objetivo de inclusão em iniciativas produtivas de geração de trabalho e renda. A abertura aconteceu nesta segunda-feira (10), no Espaço Kaparaó, marcando o início das atividades dessa etapa. As oficinas de formação acontecerão duas vezes por semana com os beneficiários mapeados.
Tendo em vista a criação do Centro Produtivo de Saúde Mental e Economia Solidária, a Coordenadoria do Trabalho e Economia Criativa e Solidária realizou a contratação de uma assessoria especializada para organizar os usuários da Saúde Mental já mapeados e oferecer a eles formação nos preceitos da Economia Solidária, bem como condições adequadas para o planejamento de empreendimentos produtivos que possam gerar trabalho e renda para um público específico.
A coordenadora executiva de Trabalho e Economia Criativa e Solidária, Camila Capacle Paiva, revela que o projeto teve início em 2021 por meio de um grupo de trabalho articulado pela Profª Drª Isabela Aparecida de Oliveira Lussi, da UFSCar, com as equipes de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde e da Coordenadoria de Trabalho e Economia Criativa e Solidária. “Nós trabalhamos virtualmente durante a pandemia, nos reunindo uma vez por mês, pensando em uma forma de desenvolver esse projeto na Prefeitura de Araraquara. Conseguimos colocar no PPA da Coordenadoria de Trabalho e Economia Criativa e Solidária a criação do Centro Produtivo de Saúde Mental e Economia Solidária. Este ano estamos executando esse projeto piloto com os usuários do CAPS II e do CAPS AD, e pessoas convidadas pelas gestoras dos CAPS”, contou.
Camila acrescentou que a ideia é que esse projeto gere oportunidades para as pessoas assistidas. “Esperamos que, ao final dessa primeira etapa, tenhamos conseguido constituir uma identidade de grupo, um coletivo que possa vir a se formar em um coletivo de economia solidária, que possa produzir produtos ou serviços por meio do modelo da economia solidária, da cooperação e da autogestão dos trabalhadores, e para que possamos fomentar para esses usuários dos programas da Saúde Mental do município uma alternativa de geração de trabalho e renda no modelo que é tão caro para nós, que é esse modelo da economia solidária. É um projeto muito especial para a coordenadoria e tenho certeza de que também é para a equipe de Saúde Mental, porque ele se configura como uma oportunidade para esses usuários do sistema de saúde, que muitas vezes não têm oportunidades de trabalho e geração de renda. Acreditamos que estamos abrindo muitas portas para essas pessoas e a partir dessa primeira etapa vamos consolidar a criação desse centro produtivo de saúde mental”, completou Camila.
Espaço Kaparaó recebe etapa do projeto “Saúde Mental e Economia Solidária”
Objetivo é a inclusão em iniciativas produtivas de geração de trabalho e renda