sábado, 6, julho, 2024

JOSYARA CHEGA À ARARAQUARA COM O SHOW DE “MANSA FÚRIA”

Cantora, compositora e violonista baiana, Josyara se apresenta no Teatro do Sesc no próximo sábado (9), às 20h

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No próximo sábado (9/7), Josyara sobe ao palco do teatro do Sesc Araraquara,
com o show de seu segundo disco, Mansa Fúria, que traz um retrato da
cantora, compositora e violonista baiana em seu percurso
sertão/litoral/metrópole. Nascida em Juazeiro no interior da Bahia, Josyara traz
em suas composições um olhar sensível sobre seu cotidiano e sua história,
embaladas por um violão percussivo e potente.
Josyara lançou Mansa Fúria em 2018, pelo edital da Natura Musical e com ele
participou dos maiores festivais do país como: Coala, Rec Beat, SIM-SP,
Primavera, Eu te amo!, Bananada, Dosol, BR165, entre outros. Ganhou o
prêmio WME de 2019 como revelação.
Em 2020 lançou Estreite, novo álbum em parceria com seu conterrâneo e
amigo, Giovani Cidreira.
Mansa Fúria
No dia 17 de agosto de 2018 chegou nas plataformas digitais o segundo disco
de Josyara. Mansa Fúria, trabalho que traz um retrato da cantora, compositora
e violonista baiana em seu percurso sertão/litoral/metrópole. Nascida em
Juazeiro no interior da Bahia, Josyara traz em suas composições um olhar
sensível sobre seu cotidiano e sua história, embaladas por um violão
percussivo e potente.
Se em seu disco de estreia “Uni Versos” (2012), lançado por meio do edital da
Petrobras, apresentou suas raízes do sertão baiano. Em Mansa Fúria,
escancara sua versatilidade trazendo uma voz e violão que dialogam
perfeitamente com texturas eletrônicas.
“Percebi que minhas canções refletem muito as águas e seus movimentos. É
como meu corpo reage. Uma hora maré mansa, outra mar revolto, rio na
enchente. Eu transbordo demais. Mansa Fúria também é o nome da música
mais antiga do disco, tem cerca de 10 anos. E quando a escolhi vi que tinha
uma força grande que ainda carrego comigo. Nela diz “por que eu quero é viver
na mansidão, mansa fúria como o mar”. É isso. As outras canções falam
também muito nessa calmaria raivosa de como levo a minha vida”, comple-
menta.
Em suas letras, algumas figuras têm presença forte: as frutas locais como a
pinha, carambola, umbu, o árido sertão de sua terra natal, o encontro com o
mar na capital soteropolitana, Yemanjá, Nanã. “É tudo muito natural. Não
racionalizo muito quando estou no ápice da criação. A reflexão vem muitas

vezes depois que escrevo, como um sonho que ganha significados depois que
a gente acorda. Gosto de observar, contemplar com prazer as coisas que vejo
beleza. Acredito que a nossa ligação com a beleza e a espiritualidade é
ancestral, é esse diálogo entre a nossa natureza intuitive e o mundo exterior.
Conto o que vejo cantando”.
Mansa Fúria não deixa de lado a crítica social, a voz contra o racismo e a
reafirmação da liberdade sexual. “Hoje temos mais acesso as histórias, as
pessoas estão tendo voz e contando suas dores. Isso nos dá coragem de unir
para trocas essas ideias e tentar não nos machucar tanto com as opressões
que sempre existiram (e que infelizmente vão existir por um bom tempo). Não é
fácil ser mulher e se abrir desse jeito, libertar o corpo e se assumir dona de si.
Mas estamos no caminho de crescimento, estamos amplifi-cando o olhar.
Gosto de dizer o que sou e compartilhar esses sentimentos que são vividos por
muitos”.
Morando em São Paulo desde o ano passado, Josyara sente a metrópole como
reafirmação de suas raízes. O lugar onde conversa com a saudade, onde se
enxerga com clareza como mulher persistente, que não tem problema de voltar
pra casa quando desejar. “São Paulo me deixa sempre nessa sensação de
retorno e proteção do que desejo”.
A apresentação está marcada para as 8 da noite. Os ingressos já estão
disponíveis para compra no Portal
(https://www.sescsp.org.br/programacao/josyara-3/) ou nas bilheterias das
unidades, variando entre R$9 e R$30 reais.
Para acesso ao Sesc Araraquara, pessoas com mais de 5 anos deverão
apresentar comprovante de vacinação contra COVID-19, evidenciando DUAS
doses ou dose única. O comprovante pode ser físico (carteirinha de vacinação)
ou digital e um documento com foto. O uso de máscara cobrindo boca e nariz é
obrigatório em locais fechados, de acordo com o Decreto municipal em
Araraquara/SP de 31 de maio de 2022.

Redação

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