sexta-feira, 22, novembro, 2024

Queda de pedaço de forro no CER do Parque Infantil ocorreu por problemas nas calhas  

Respondendo ao vereador Rafael de Angeli (PSDB), Secretaria de Educação diz que laudo não apontava riscos iminentes

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Em fevereiro, o Centro de Educação e Recreação (CER) “Leonor Mendes de Barros”, localizado no Parque Infantil, teve a sua reforma – concebida pelo Orçamento Participativo (OP) – finalizada. No entanto, em março, o teto do local sofreu um desabamento. 

O acontecimento fez com que o primeiro secretário da Mesa Diretora do Legislativo, vereador Rafael de Angeli (PSDB), protocolasse o Requerimento nº 277/2022, questionando o porquê de o fato ter ocorrido, já que, em visita de fiscalização ao local, dias antes do incidente, constatou sinais graves de infiltração, e ouviu, de responsáveis da escola, que o problema já estava resolvido. Recentemente, a Secretaria Municipal de Educação trouxe esclarecimentos. 

Na resposta, a pasta alegou que foi realizado laudo sobre a infiltração, por engenheiro habilitado da Secretaria Municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública – Defesa Civil, para verificação das condições estruturais da unidade. 

Segundo o laudo, não havia risco iminente de desabamento do forro de gesso do CER. Quanto às partes soltas, foi dito que a direção havia sido orientada para providenciar a remoção para evitar possíveis acidentes. 

O laudo também constatou que o bolor em pontos de umidade indicava que as calhas do tipo de água-furtada não estavam suportando o volume das precipitações ocorridas na época de chuvas, sendo necessária a avaliação do dimensionamento delas, já que as placas de gesso não suportariam a exposição à umidade. A Secretaria declarou que o desabamento ter ocorrido, mesmo depois das obras, foi, realmente, consequência desse fato. 

O setor afirmou que, na época da queda do teto, as possíveis causas da infiltração estavam sendo averiguadas, a limpeza e o desentupimento de calhas já haviam sido realizados, e estava em processo de compra o serviço de dimensionamento e substituição das calhas e de reparo do forro. 

A Secretaria argumentou ainda que o problema de infiltração estava sendo monitorado, tornando remota a possibilidade de fatalidade por um possível desabamento. 

Por fim, foi ressaltado que tanto nesse CER, quanto em qualquer outra unidade educacional, são tomadas todas as medidas cabíveis para garantir a segurança dos alunos e atendê-los emergencialmente. 

Para Angeli, “não dá para ignorar os diversos erros que ocasionaram o desabamento do teto. O engenheiro que deu o laudo de ‘segurança’ do local será responsabilizado? A empresa que realizou a reforma do teto será cobrada? Ou apenas os cofres públicos e as nossas crianças sofreram as penalidades de erros cometidos por prestadores de serviço da Prefeitura?”. 

Redação

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