A Revolução Constitucionalista, movimento armado pelo qual o Estado de São Paulo buscava derrubar o governo provisório do então presidente Getúlio Vargas, foi deflagrada no dia 9 de julho de 1932. Os eventos que antecederam o movimento foram descritos assim na enciclopédia “Nosso Século – Memória fotográfica do Brasil no século 20 (1980)”: “A mobilização de 23 de maio veio a se constituir em apenas mais um passo na articulação clandestina que os paulistas vinham montando contra o governo Vargas. Essa articulação só se tornaria pública na noite de 9 de julho de 1932, quando tropas da 2ª Região Militar e da Força Pública, desfecham uma fulminante manobra de ocupação dos pontos estratégicos da Capital paulista. Na madrugada do Dia 10, Quintaúna, único quartel da região que esboçará certa resistência, acaba por abrir seus portões – e assim, sem disparar um só tiro, os rebeldes passam a controlar o Estado. É o começo da Revolução Constitucionalista.”
O movimento tem suas origens no ano anterior. Já em abril de 1931, o Partido Libertador gaúcho manifestará sua solidariedade ao Partido Democrático de São Paulo, por seu rompimento com o interventor federal no Estado de São Paulo, João Alberto Lins de Barros. Pela voz de Batista Luzardo, os gaúchos afirmavam sua coesão com os paulistas. Ainda em 1931, cresce no Exército a preocupação de que a presença de tenentes nas interventorias poderia subverter a hierarquia militar. A partir desse argumento, o general Isidoro Dias Lopes inicia sondagens com vistas à derrubada do governo provisório. No Rio de Janeiro, ele alicia, entre outros, os tenentes Severo Fournier e Agildo Barata, bem como o Coronel Euclides Figueiredo. Em São Paulo, Dias Lopes contava com o apoio de ampla camada da oficialidade. E, no Mato Grosso, sensibiliza o comandante da região militar desse Estado, general Bertoldo Klinger.
Ante esse quadro, fixou-se a data da revolução para o dia 14 de julho, aniversário da Queda da Bastilha. Fatos novos, porém, mudaram esse cenário: descontente com a nomeação para o Ministério do Exército de Augusto Inácio do Espírito Santo Cardoso, um general reformado, Bertoldo Klinger escreve-lhe uma carta em tom duro. Em consequência, é destituído e passado para a reserva, o que elimina a possibilidade da participação de Mato Grosso no levante. Diante desse imprevisto, o Coronel Figueiredo viaja às pressas, do Rio para São Paulo, na noite de 8 de julho. E, na manhã seguinte, decide juntamente com alguns líderes políticos, entre os quais Júlio de Mesquita Filho, deflagrar a insurreição na noite desse mesmo dia…”
Comércio tem horário especial
O comércio e os dois shoppings de Araraquara irão funcionar em horário especial neste sábado (9).
As lojas do comércio varejistas poderão funcionar das 10h às 16h. Segundo o Sincomércio, a permissão é válida para empresas com Certificado de Autorização para Trabalhos em Domingos e Feriados.
No shopping Jaraguá, as lojas abrirão em horário especial, das 14 às 20h. Já a praça de alimentação irá funcionar das 11h às 22h.
Já no shopping Lupo, os lojistas poderão abrir as portas das 10h às 16h. Os restaurantes irão atender das 11h às 16h.