quinta-feira, 19, setembro, 2024

Exposição Xilograffiti segue em cartaz no Sesc Araraquara até julho  

ALCANCE DA MOSTRA EXTRAPOLOU OS MUROS DA UNIDADE, COM AÇÕES REALIZADAS NAS ESCOLAS DO ENTORNO E OUTROS TERRITÓRIOS

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Desde março o Sesc Araraquara ganhou novos ares com a chegada da Exposição Xilograffiti, mostra que, com a curadoria de Baixo Ribeiro e Laura Rago e direção de Laura Maringon, une arte urbana e cultura popular, abordando assuntos como a xilogravura e os cordéis, o grafite e o estêncil.  A exposição já trouxe para a cidade artistas e coletivos de diversas cidades e regiões do Brasil, entre eles o maranhense Romildo RochaDerlon, Pablo e Bacaro Borges, filhos do artista popular, xilogravador e poeta autodidata J. Borges (PE); o coletivo Paulestinos, a artista Lau Guimarães, ambos de São Paulo, ainda, grupo Xicra, e a gráfica Lira Nordestina, do Ceará.  

Nas instalações no Sesc Araraquara, o público pode visitar até o dia 16/7 as obras de J. Borges e outros artistas, além de experimentar e explorar uma diversidade de ferramentas e formas de fazer artístico – a participação do público é essencial para que a mostra cumpra seu papel. Xilograffiti desde sua concepção também trabalhou para criar redes, conexões entre a arte, os artistas e o território, tecer novas relações, o que se deu em diversos momentos, inclusive na 1º Feira de Artes Gráficas, que abrilhantou o festival de abertura.  

Na Escola Estadual Professor Victor Lacôrte, localizada no entorno do Sesc Araraquara,  Romildo Rochapromoveu intervenções artísticas em vários muros da escola, transformando o ambiente e contando a história de seu trabalho. Os alunos estiveram presentes, participando dos processos artísticos, de forma que crianças e jovens tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a cultura do grafite, da xilografia, e de outras artes de rua como o lambe-lambe, técnica abordada pelo artista Átila Fragozo, do coletivo Paulestinos, e que ocupa agora as paredes internas da escola com frases de resistência, protesto e poesia, criadas em conjunto com os educandos da escola do sistema prisional.   

Dentro da escola, está instalado o Centro de Tecnologia e Inovação da Educação Básica Paulista (CIEBP), que ofereceu oficinas de Grafite e Making  off para os alunos terem mais facilidade e familiaridade com a proposta do projeto.  

Na escola Florestano Libutti, também no entorno do Sesc Araraquara, a artista Lau Guimarães trabalhou com os alunos o lambe-lambe que por meio da palavra “cariñho” trouxe a força da sensibilidade. Já na escola estadual Profa. Ergília Micelli, no bairro Selmi Dei, intervenções visuais foram realizadas promovendo o encontro de artistas locais: Thiago Kiddy, Aracê, Vitor Pedroso e Ludmila Siviero, Bonet, Kadi, ANAK e Preto com artistas que compõem a exposição Xilograffiti: Derlon,  Lau Guimarães, Paulestinos e Romildo Rocha. 

As ações desenvolvidas com grupos e escolares tem grande potencial, possibilitam a democratização do conhecimento a respeito da diversidade cultural e artística, não somente local, mas que abrange o território nacional e internacional, provocando choques criativos tanto na teoria como na prática.  

Na próxima semana (31/5), uma ação online reúne representantes da gráfica Lira Nordestina (Juazeiro do Norte-CE) e o coletivo Xicra (Cariri – CE), formado por Carlos Henrique Soares, Adriano Brito e Franklin Lacerda. Intitulado Conversas e Conexões, o encontro acontece às 19h, e para participar basta acessar o link do zoom, disponível no Portal do Sesc Araraquara (sescsp.org.br/araraquara).  

As múltiplas faces da literatura de cordel brasileira têm como representante histórico a gráfica Lira Nordestina – símbolo da herança da cultura popular, sobretudo das matrizes culturais de Juazeiro do Norte e do Cariri. Resistindo desde a década de 1930, a gráfica, que reúne poetas e xilógrafos, pertence hoje à Universidade Regional do Cariri e é conduzida pelo xilógrafo Zé Lourenço.   

Inspirado pela cultura do cordel e pela arte urbana, Xicra produz instalações, performances e intervenções no espaço público explorando as linguagens da xilo, do estêncil e de outras formas de reprodução para estampar lambe-lambes, gravuras, cartazes, zines, máscaras, entre outros suportes.   

A visitação ficará aberta até dia 16 de julho, de terça a sexta-feira, das 13h às 21h30    

Sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 18h. Os agendamentos de grupos podem ser feitos pelo e-mail agendamento.araraquara@sescsp.org.br e pelo telefone (16) 3301-7528.   

     

EXPOSIÇÃO XILOGRAFFITI    

   

Visitação: até 16/7   

Terça a sexta, das 13h às 21h30    

Sábado, domingo e feriado, das 9h30 às 18h    

 Agendamentos pelo e-mail agendamento.araraquara@sescsp.org.br e pelo telefone (16) 3301-7528   

PROGRAMAÇÃO DE MAIO  

 
Conversas e Conexões: Lira Nordestina e Xicra   

Encontro entre artistas cujas obras compõem a exposição Xilograffiti.   

Lira Nordestina (Juazeiro do Norte-CE)   

As múltiplas faces da literatura de cordel brasileira têm como representante histórico a gráfica Lira Nordestina – símbolo da herança da cultura popular, sobretudo das matrizes culturais de Juazeiro do Norte e do Cariri. Resistindo desde a década de 1930, a gráfica, que reúne poetas e xilógrafos, pertence hoje à Universidade Regional do Cariri e é conduzida pelo xilógrafo Zé Lourenço.   

Xicra (Crato-CE)   

Coletivo formado por Carlos Henrique Soares, Adriano Brito e Franklin   

Lacerda, que, inspirado pela cultura do cordel e pela arte urbana, produz instalações, performances e intervenções no espaço público explorando as linguagens da xilo, do estêncil e de outras formas de reprodução para estampar lambe-lambes, gravuras, cartazes, zines, máscaras, entre outros suportes.   

31/05, quarta, das 19h às 20h – Ação Online   

Inscrições pelo Portal do Sesc  

Redação

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