Após ocuparem uma casa abandonada da antiga Fepasa, na Vila Xavier, mãe e filho foram agredidos e tiveram seus pertences queimados no dia 10 de fevereiro. Foi o segundo caso de agressão contra pessoas em situação de desabrigamento em menos de uma semana, como apontou a vereadora Filipa Brunelli (PT) no Requerimento nº 146/2022, no qual pedia informações à Prefeitura.
No documento, a parlamentar lamentou o ocorrido e questionou à Secretaria Municipal de Cooperação dos Assuntos de Segurança Pública se os suspeitos do crime já teriam sido identificados, se a motivação do crime foi descoberta e quais procedimentos estariam sendo adotados para a apuração do ocorrido.
Em resposta, o coordenador executivo de Segurança Pública, Alexandre Pomponi, informou que a Guarda Civil Municipal (GCM) não foi solicitada a atender a ocorrência e que, no local, trabalha um vigilante a serviço da Secretaria da Cultura. “A GCM realiza contato com os vigilantes quando em patrulhamento nesse local, o Museu Ferroviário e demais salas”, detalhou.
Pomponi afirma que, no local, não há câmeras do sistema Moni, Monitoramento do Próprios Públicos do Município, o que possibilitaria monitoramento on-line ou busca por imagens após o fato ocorrido. “A investigação para identificação dos autores compete à Polícia Civil, vista a limitação de competência da GCM. A GCM manterá patrulhamento com contato no local”, finaliza no documento.