A bicentenária Igreja Matriz de São Bento, em Araraquara, foi elevada à Basílica Menor pelo Vaticano em fevereiro de 2023, um reconhecimento à sua importância como referência da fé católica, histórica e artística não apenas para a cidade, mas também para o interior de São Paulo. Para marcar a data, a deputada estadual Márcia Lia protocolou Projeto de Lei 952/23, na Assembleia Legislativa de São Paulo, que cria o Dia Estadual da Basílica Menor de São Bento, de Araraquara.
“É um orgulho para todos nós e especialmente para nosso mandato, que recebeu a sugestão do padre Rodolfo Faria e apresentou o PL instituindo o Dia Estadual da Basílica Menor de São Bento, a ser comemorado em 11 de julho, dia do santo, que é padroeiro de Araraquara”, afirma a deputada.
O processo para o pedido de concessão do título começou em junho de 2022, com o aval tanto do padre Rodolfo quanto do bispo da Diocese de São Carlos, dom Luiz Carlos Dias, e da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Posteriormente, foi respondido um criterioso questionário enviado pelo Dicastério do Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, com dados históricos e artísticos da Matriz São Bento, até a assinatura pelo Papa Francisco em fevereiro de 2023.
Sobre a Basílica
A, hoje, Basílica Menor é a paróquia mais antiga da Diocese de São Carlos, com 205 anos e é um pilar da fundação de Araraquara, que nasceu “freguesia de São Bento de Araraquara”. Seu acervo tem imagens de São Bento, São José, Nossa Senhora da Conceição, Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração Maria com mais de 150 anos, além de outras imagens, itens centenários e uma relíquia de segundo grau do padroeiro.
Como era a única capela existente nas proximidades de Araraquara, que tinha um padre, a capela de São Bento era procurada para que casamentos, batizados e outros sacramentos fossem realizados.
A Igreja tem capacidade para 2 mil pessoas sentadas e um coro para 700 pessoas. Enterrados sob o altar estão os restos mortais de dezenas de fiéis que ajudaram a construir a fé católica na região, ainda no século XIX, no “Sertão de Araraquara”. (com informações da CNBB)