quinta-feira, 4, julho, 2024

Noeme treina forte para ultramaratona de agosto, em Berlim

Representante de Araraquara e do Brasil na prova dos 100km na Alemanha, atleta retoma preparação após acidente

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Após ficar dois meses parada em virtude de um atropelamento enquanto treinava normalmente, a atleta da Fundesport, Noeme Pereira, se prepara com intensidade, há cerca de um mês, para participar do  “31st IAU 100km World Championships”, ou Campeonato Mundial de Ultramaratona 100 quilômetros, em Berlim, na Alemanha, em agosto.

A maratonista representará Araraquara e o País na longa prova como integrante de uma equipe brasileira de cinco atletas femininas e seis masculinas, além de dois técnicos, uma médica ortopedista e um responsável geral pela delegação.

“Estou treinando muito forte para retomar o ritmo anterior ao acidente, inclusive em relação à fisioterapia, alimentação e descanso”, afirma Noeme, que correrá pela primeira vez numa ultramaratona internacional.

A previsão é que representantes de 23 países, com 100 atletas femininas e 150 atletas masculinos, disputem a prova. Noeme diz acreditar na equipe feminina brasileira, embora o país ainda esteja engatinhando nessa competição, por falta de apoio financeiro aos atletas.

 “A gente vai competir por equipe, já que o nível de disputa será muito forte, com atletas de alto nível de países como Japão, Canadá e França, entre outros”, projeta.

Com 21 anos de carreira representando Araraquara em diversas competições, principalmente em corridas de 5km e 10km, Noeme conseguiu realizar já em 2021 um grande sonho pessoal como atleta.

Além de estrear numa prova de longa distância, na Ultramaratona de Indaiatuba, em 9 de outubro, ela fez os 100km do percurso em 9 horas e 5 minutos, chegou em 3º lugar e, com o resultado, se classificou para a Ultra em Berlim, no dia 27 de agosto.

Acidente

A viagem à Alemanha ficou ameaçada para Noeme em abril último, quando treinava numa estrada rural de acesso a Bueno de Andrada, local utilizado normalmente para condicionamento físico.

Enquanto corria, foi repentinamente atropelada pelas costas, “por um ciclista negligente, que não tomou as devidas precauções no trânsito”, conforme relata.

“Sofri uma fratura no braço, que foi imobilizado por um mês e me impediu de voltar aos treinos normais por cerca de dois meses”, explica.

Aí, sem poder dar sequência à preparação, ela perdeu o condicionamento físico e só retomou os treinamentos no último dia 10 de junho, há um mês e meio do Mundial de Berlim.

“Todos almejam ganhar uma prova como esta. Embora saibamos o quanto é difícil, vamos com uma equipe muito bem preparada para a disputa”, reitera a atleta.

Foto: Arquivo

Redação

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