Por José Augusto Chrispim
Os 8 vereadores da oposição, diante da negativa do governo em permitir a convocação do Secretário de Educação, Fernando Diana, para explicar sobre os decretos da Prefeitura sobre o transporte escolar e a merenda escolar, e das diversas denúncias que estão chegando à Câmara Municipal, protocolaram a CPI da Educação, nessa segunda-feira (17).
“Esse instrumento será fundamental para garantirmos toda a transparência desse processo, afim de esclarecer tudo e tranquilizar a população”, explicou o vereador Guilherme Bianco (PCdoB).
O documento prevê que no prazo máximo de dez dias, por meio de Ato, a Presidência da Câmara Municipal deve designar os membros da Comissão Especial de Inquérito, que terá um prazo inicial de 90 dias para promoverem a apuração dos fatos.
CEI será positiva
O prefeito Dr. Lapena, juntamente com o secretário de Educação, Fernando Diana, e o secretário de governo, Leandro Guidolin, concederam uma entrevista coletiva na manhã dessa terça-feira (18), no 6º andar do Paço Municipal, onde defenderam a realização da Comissão da Educação pela oposição. “Essa CEI vai ser positiva para todos, pois, foram várias situações graves que não foram fiscalizadas no governo passado e que, agora, todos terão a oportunidade de se fiscalizar. Não vão ser fake news ou lacrações que vão nos impedir de governar. Eles não fiscalizaram obra da área da Educação no valor de R$ 3.7 milhões que ainda está inacabada e que teremos que empenhar mais recursos para termina-la e, agora, querem fazer essa politicagem suja. Não sei se foi por omissão ou por má fé, mas eles não fiscalizaram, agora terão a chance de fiscalizar”, explicou o prefeito Dr. Lapena.
O secretário de Educação, Fernando Diana, acrescentou que no tocante ao transporte escolar, todos os casos específicos serão analisados pela Pasta e que nada vai deixar de acontecer. Tudo será como estava sendo no governo passado. Já no caso da merenda escolar que é servida aos professores, ele diz que existe um estudo sobre a quantidade de comida que é feita nas escolas e, que em Araraquara, está sendo feito mais comida do que seria necessário.