sexta-feira, 22, novembro, 2024

Um pequeno resumo de uma grande história de 80 anos

Ao longo dos seus 80 anos, a Nigro construiu o seu maior patrimônio: um nome, uma tradição de prezar pela qualidade, sendo a sua história, a própria garantia do que produz

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A Nigro Alumínio nasceu da tenacidade de um filho de imigrantes italianos, Arcângelo Nigro que acreditou no trabalho para construir um patrimônio, uma tradição, um nome de família inserido no cenário produtivo do País.

Arcângelo era filho do casal de italianos imigrantes: Nicola Nigro, de Viggiano, e Beatriz Derienzo, de Caserta. Se conheceram no Brasil e se casaram em 12 de outubro de 1901, em Bocaina, no centro do estado de São Paulo. O casal teve outros filhos além de Arcângelo, os irmãos Vicente, Paschoal, Antônio e Roque.

Desde a tenra infância, Arcângelo revelou tino para os negócios, como, por exemplo, quando por volta dos sete anos, já ajudava seu pai no hotel que a família tinha adquirido em Bariri. Seu pai, Nicola, foi dono deste hotel por alguns anos, tempo suficiente para juntar dinheiro e retornar, com a família, ao seu País natal, a Itália, que havia deixado há 22 anos.

De volta à Itália, com seu pai, Arcângelo teve uma experiência marcante em sua vida, junto com seu irmão Vicente, onde puderam voltar a conviver com os seus avós, agricultores e criadores de caprinos, nos mesmos cenários de infância de seus pais naquele País.

Passados alguns anos e assim que conseguiu juntar um certo patrimônio, o patriarca Nicola, mandou buscar a família na Europa, onde lá, havia nascido mais um filho, Paschoal, e de volta ao Brasil, nasceram mais dois irmãos de Arcângelo: Antônio e Roque.

Nesta época, Nicola e os filhos mais velhos abriram uma empresa em Pedro Alexandrino, e começaram a produzir torradores de café, bules, cafeteiras, regadores e outros utensílios. Pouco tempo depois, Nicola transferiu a empresa para Itápolis. 

Assim, Arcângelo aprendeu a profissão de metalúrgico, começando por fazer aros para rodas, peças de arado, e até implementos agrícolas. Foi nesta época, que pode propor casamento à namorada, Maria Cavicchiolli, tendo se casado em 12 de julho de 1924.

Sem abandonar a profissão de metalúrgico, Arcângelo montou em Itápolis um posto de gasolina e depois, em 1932, se tornou o revendedor Ford para a região. Nessa época já contando com o seu filho primogênito Francisco Humberto Nigro.

Foi quando chegou a notícia que a Prefeitura de Araraquara estava vendendo algumas toneladas de sucatas de metais que Arcângelo, então no início dos anos 40, já com 4 filhos com Maria, sendo eles: Francisco, Beatriz, Hugo e Pedro, resolveu abrir sua empresa para também fabricar utensílios domésticos em Araraquara.

Com a ajuda dos filhos, instalou uma pequena empresa no centro da cidade, onde, permaneceu por alguns anos, até se transferir para um local maior, iniciando efetivamente, a produção de artefatos domésticos em alumínio e cobre.

O velho patriarca Nicola, faleceu em fevereiro de 1946, ainda a tempo de presenciar a criação e o desenvolvimento para o futuro da sua família.

No início dos anos 50, Arcângelo comprou, por 400 contos de réis, a área onde edificou a sede definitiva da empresa, começando a construir a atual sede da Nigro, onde também criou um espaço para que funcionários e familiares, usufruíssem de campos de esportes, com hortas e árvores frutíferas, legumes e até uma plantação de arroz, cuja colheita era dividida pelo patrono com seus familiares e funcionários.

Desde então, a Nigro está instalada em uma área de mais de 25 mil metros quadrados, na região central da cidade de Araraquara. Seus colaboradores diretos e indiretos produzem milhares de unidades de produtos, que atendem todas as normas de segurança Nacionais/Internacionais, avaliadas por certificadores de vários Países.

Ao longo dos seus 80 anos, a Nigro foi pioneira no mercado Nacional ao lançar Panelas com Tampas de Vidro, Panelas de Pressão com fechamento externo, possuindo vários sistemas de segurança, além de pesquisar, inovando sempre suas linhas de produtos, tendo construído hoje o seu maior patrimônio: um nome, uma tradição de prezar pela qualidade, sendo a sua história, a própria garantia do que produz.

“Esta é a nossa homenagem à Nicola, Arcângelo e a todos os nossos familiares, inclusive aos dos nossos colaboradores, de várias gerações, pois assim também homenageamos Araraquara, cidade que a família Nigro escolheu, assim como também escolheu o Brasil”.

Redação

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