terça-feira, 2, julho, 2024

Um presente de Natal que marcou para sempre a vida de uma menina

E aquele presente a deslumbrou tanto que com o tempo se transformou na sua profissão

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Célia Pires-Colaboração

A trajetória da professora de dança Renata Crespi provoca emoções que o tempo não consegue e nem pode apagar. Recentemente ela pode vivenciar presencialmente a comemoração dos 50 anos da Escola de Ballet Renata Crespi comandada por ela. “Não consigo mensurar a felicidade que sinto em meu coração por voltar aos palcos, que com certeza é a minha casa amada. Emoção sem fim dançar ao lado das alunas queridas. Gratidão à minha equipe de professores. Gratidão aos alunos e familiares. Gratidão a todos que de alguma forma foram parceiros nessa linda caminhada. Estou muito feliz, realizada e emocionada. São 50 anos de muito amor, amizade, cumplicidade, carinho e claro dança, acrescentando que esse Natal, com certeza, não vai deixar de ser especial, principalmente por comemorarem o Jubileu de Ouro, ou seja, 50 anos de história de dança na cidade de Araraquara. “Vai ser um Natal de luz, com certeza, dentro de tudo aquilo que Jesus nos ensinou, que o menino Jesus nos trouxe. A família balé ‘Renata Crespi’ está muito feliz e deseja todos um Natal esplendoroso, um Natal de caridade. Feliz Natal a todos”.

O presente

E um presente que ganhou em um Natal traçou o seu destino: ela era uma menina loura de cabelos cacheados e sempre depois dos ensaios do coral onde seus pais, os saudosos Maria Julia e Bráulio, cantavam acontecia um sarau, e ela levava, em dado momento, para o maestro uma flor e no trajeto ia dando uns rodopios. Esse maestro era Lyzanias de Oliveira Campos, que juntamente com sua esposa Olga incentivavam os pais e a própria menina a dançar, a fazer balé.

Quando completou três anos, Renata ganhou de seu pai o tal presente de Natal: uma caixinha de música que ao abrir tocava Tchaikovsky e tinha uma miniatura de bailarina que dançava ao som da música. Ela ficava horas e horas deslumbrada vendo aquela bailarina dançando. Assim, a dança ganhou a menina para sempre.

E seu saudoso pai, um visionário que a colocou na dança pode ver, a filha receber o título de Cidadã Benemérita da Dança.

E não houve uma só apresentação do balé que seu pai não estivesse presente. Não na plateia, mas em um cantinho dos bastidores para dar sorte.

Redação

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