domingo, 19, maio, 2024

Quebra queixo – Nada a declarar

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Nada a declarar

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) não informou até o momento à Justiça Eleitoral, de forma discriminada, diversos gastos de sua campanha, incluindo os detalhes de viagens que fez a pelo menos 16 cidades de 7 estados, onde ele, sua comitiva e aliados participaram de carreatas e comícios em caminhões de som.

A poucos dias do segundo turno, o candidato declarou pagamento a apenas seis pessoas: o coordenador financeiro, dois auxiliares, dois seguranças e a intérprete de libras.

Segundo dados da prestação de contas parcial ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Bolsonaro informou, até agora, custo de R$ 955 mil na campanha do primeiro turno, excluídas doações a outros candidatos.

‘Fakebacanal’

O candidato ao governo do estado de São Paulo João Doria (PSDB) voltou a insinuar nessa quarta-feira (24) que adversários estejam por trás da divulgação do vídeo em que ele supostamente aparece em uma orgia sexual – o tucano diz se tratar de uma montagem.

“Evidentemente, quando você chega à final de uma eleição, ganhando as eleições, é natural que haja certa suspeita de que uma parte tenha interesse em nos prejudicar frontalmente”, disse Doria, em agenda de campanha na zona leste da capital paulista.

O ex-prefeito falou, no entanto, que tem sido “prudente” e evitado acusar sem provas. Aliados dele, em conversas privadas, dizem acreditar haver envolvimento do atual governador e adversário na corrida eleitoral, Márcio França (PSB), que nega.

Abertura de inquérito

A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para investigar um vídeo no YouTube no qual o coronel da reserva do Exército Carlos Alves refere-se à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, como “salafrária e corrupta”, além de criticar e fazer ameaças a outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A abertura do inquérito foi confirmada pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, nessa quarta-feira (24). Além da investigação sobre o coronel, foram abertos mais três inquéritos para apurar ameaças a Rosa Weber.

“Ontem mesmo determinei instauração de inquérito para apurar essas agressões de que ela foi vítima, sabemos de quem se trata e onde se encontra”, disse Jungmann.

Redação

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