domingo, 19, maio, 2024

Quebra queixo – Nova reforma

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Quebra queixo

Nova reforma

Os deputados eleitos que vão tomar posse no ano que vem são mais favoráveis a discutir uma reforma da Previdência do que os atuais parlamentares. A nova Câmara, no entanto, aceita mudar as regras de aposentadoria, desde que não seja a proposta enviada pelo presidente Michel Temer. Levantamento feito pelo Estado com os deputados eleitos aponta que 227 votariam a favor do endurecimento nas regras para se aposentar no Brasil – 44% do total.

Seriam precisos mais 81 votos para chegar aos 308 necessários para se aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) na Câmara. Esse apoio, porém, é o maior já registrado em todas as edições do Placar da Previdência já feitas pelo Estado.

A reportagem questionou 510 dos 513 deputados que vão compor a nova Câmara a partir de fevereiro de 2019. Além dos 227 que dizem ser favoráveis a uma nova reforma, 59 se declaram contrários a qualquer proposta.

Dúvidas de Bolsonaro

Por 6 votos a 1, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou nessa quinta-feira (25) a retirada de 55 links com vídeo em que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) coloca dúvidas sobre a lisura do sistema de votação em urna eletrônica.

Com isso, Google e Facebook terão 24 horas para remover os links.

Dentre os 55, dois estão em páginas de Bolsonaro e outros 53 foram replicados por seguidores.

O vídeo foi transmitido pelo candidato em 16 de setembro, em transmissão pelo Facebook. Na ocasião, Bolsonaro sugeriu a possibilidade de fraude nos resultados das urnas como parte de um plano para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) possa deixar a prisão, onde está desde abril.

A ação no TSE foi impetrada pelo PT. O pedido já havia sido negado em caráter liminar (provisório) pelo relator do caso.

Ameaças a jornalistas

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, determinou nessa quinta-feira (25) que a Polícia Federal investigue as ameaças contra uma jornalista e um diretor da Folha de S.Paulo.

Em ofício enviado ao diretor-geral da PF, Rogério Galloro, Jungmann pede que “sejam adotadas as providências necessárias à apuração dos fatos e à identificação de autoria, circunstâncias e motivações com eles envolvidas”.

A Folha de S.Paulo entrou com uma representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na terça-feira (23) solicitando à PF que instaure inquérito para apurar ameaças à repórter Patrícia Campos Mello e ao diretor-executivo do Datafolha, Mauro Paulino.

Os ataques começaram após a publicação da reportagem “Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”, no dia 18.

O jornal considera haver indícios de uma ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa.

Redação

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